A tecnologia móvel de monitoramento veio para revolucionar, rastrear equipe externa nunca foi tão eficaz.

Mas, existem alguns cuidados que o gestor precisa se atentar antes de tomar a decisão de monitorar a jornada de trabalho de equipe técnica ou de vendas.

Um desses cuidados é deixar a situação do funcionário às claras, com o Termo de Uso de Dispositivo Móvel Rastreável – faça o download gratuito.

Gravei um vídeo curto, para o meu canal Tudo sobre Gestão de Equipes Externas, falando sobre esse assunto. Dá uma olhada:

 1. Nunca monitorar e rastrear representante autônomo

Recebo várias consultas de empreendedores que trabalham com representantes “exclusivos”.

Em muitos casos, esses empreendedores fornecem ajuda de custos para os seus respectivos representantes.

Por haver um custo extra, esses líderes gostariam de poder controlar melhor o trabalho desse profissional externo pra saber se está valendo a pena investir nesse representante.

Duas das maiores necessidades dos gestores têm a ver com o monitoramento da rotina externa:

  1. Medir a frequência das visitas a clientes;
  2. Medir o nível de comprometimento do colaborador.

O representante comercial é uma figura autônoma, e sua relação com qualquer empresa não deve ser de igualdade no que diz respeito à rotina de trabalho e controle de jornada como é feita com um funcionário CLT.

O máximo que você pode estabelecer e determinar nessa relação profissional é um objetivo de vendas.

O empreendedor comete um grande erro quando resolve querer chegar nesse nível de controle com um representante autônomo e ou “exclusivo”: o empregador está se expondo ao vínculo trabalhista, porque esse tipo de acompanhamento de rotina carateriza controle de jornada de trabalho.

O monitoramento a distância é somente para a jornada de trabalho do vendedor que possui registro CLT.

Desta forma, é permitido pela Lei, porque o funcionário está ao dispor da empresa, dentro da jornada de trabalho que foi estipulada durante a contratação.

Qualquer caso de monitoramento fora desta descrição é incorreto.

Será que vale a pena o risco? Pense nisso antes de querer rastrear ou monitorar um representante.

2. O smartphone do funcionário pode ser rastreado

Mas, se o dispositivo móvel pertencer à empresa também exige cuidados.

Este aspecto parece óbvio, mas não é! Nos EUA, com a popularização dos dispositivos móveis, smartphones e tablets, já é tendência ter funcionários que usam o dispositivo móvel pessoal para o trabalho.

Em inglês, a sigla que nomeia esse método é BYOD (Bring Your Own Device). Em português, o significado é “Traga o seu próprio dispositivo”.

Funciona assim: as empresas estipulam um valor máximo que cobrirá o plano de operadora do funcionário. Tudo em troca do uso do smartphone pessoal para uso profissional.

Até aí, não há problemas. Mas, quando falamos de rastreamento e monitoramento, a coisa pode mudar de figura. Principalmente em território verde-amarelo.

Exatificando, não existe uma legislação específica vigente no Brasil, o nosso legislativo ainda não criou nada que aborde diretamente o tema “rastreamento e monitoramento de funcionários via GPS de dispositivo móvel”.

Isto porque estamos falando de tecnologias recentes.

Mas, nada é totalmente liberado. Hoje, o que existem são jurisprudências comuns a todo item e bem patrimonial.

Logo, é permitido que a empresa rastreie, monitore e até grave imagens para segurança e ou produtividade, desde que o aparelho seja um bem da empresa.

Já ao rastrear e monitorar um smartphone que pertença ao seu funcionário, você pode estar à deriva das brechas da legislação.

Existe uma série de medidas que devem ser observadas que trato nesse post.

3. O seu funcionário precisa saber que o smartphone é monitorado.

Diversos motivos podem fazer o empresário querer instalar um aplicativo para rastrear equipe externa sem que o empregado saiba, a fim de propor demissão por justa causa.

São os casos em que líderes duvidam se o funcionário está comprometido com metas de resultados, principalmente se o funcionário externo realmente tem cumprido suas tarefas a cada visita.

Porém, que esse tipo de conduta “pegadinha” nunca é visto de forma favorável pelo Judiciário.

Se o funcionário entrar com um processo trabalhista contra a sua empresa, por rastrear equipe externa, este tem grandes chances de ganhar, pois um Juiz de Direito vai anular suas provas, porque são constatações “forjadas”.

Mesmo que haja a razão na sua tomada de decisão, você corre o risco de pagar uma indenização trabalhista.

Nos piores casos, o Juiz responsável pode pedir que o funcionário seja readmitido, no mínimo, por um ano com estabilidade de emprego.

Sendo assim, ao rastrear qualquer tipo de funcionário, é necessário avisar que o celular usado para o trabalho está sendo monitorado.

A partir disto, o funcionário precisa assinar um termo de uso diferente, com detalhamento das regras impostas pela sua empresa, para que ele tenha ciência de tudo o que acontece com aquele aparelho.

Nós disponibilizamos para você fazer o download gratuito agora mesmo do Modelo de Termo de Uso de Dispositivo Móvel Rastreável, feito especialmente para equipes externas. 

4. Você não pode rastrear somente alguns funcionários da sua equipe.

Pode esquecer, se você pensou em monitorar e controlar apenas alguns membros da sua equipe externa – e dar “liberdade exclusiva” para outros funcionários externos.

Nunca tenha este pensamento segregador na sua equipe externa, se você não quer ter problemas legais. Isso só pode acontecer quando você estiver testando um sistema.

Se você quer rastrear todos os seus funcionários externos, que são de mesma hierarquia, tudo bem. Esta é uma atitude coerente com foco em produtividade e controle de resultados.

Caso contrário, sua decisão segregadora pode ser considerada como perseguição.

Entenda: sua empresa pode sofrer uma ação por perseguição, se você demitir um funcionário que estava sendo rastreado, enquanto há outro funcionário não-monitorado de mesma hierarquia, na mesma equipe.

Cuidado! Sua empresa ficará muito exposta, porque nada justifica uma demissão apontada como justa causa, quando existe segregação de funcionários externos durante o rastreamento com foco em produtividade.

Também tenha cuidado se a sua empresa atingir grandes limites, diferentes regiões ou todo o território brasileiro.

Se fizer uso do rastreamento em apenas algumas equipes mais distantes, eu sugiro que você adquira para todos os membros de cada equipe.

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Se você entendeu a importância de tomar esses 4 cuidados, e deseja implementar a tecnologia para rastrear equipe externa, fica aqui o meu convite para um teste gratuito em nossa plataforma de gestão de equipes:

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Autor

Autoridade no Brasil sobre produtividade de equipes externas, o Engenheiro que aumentou a produtividade em mais de 1000 empresas que aplicaram o método Contele GE